A Fundação Nacional de Artes (
Funarte), juntamente com o MINC (
Ministério da Cultura), e um conselho gestor formado por organizações e entidades civis, espalhados por todo o país, dentre elas a
CUFA (Central Única das Favelas), a
Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes) e o
Circuito Fora do Eixo, organizam-se politicamente, a fim de estruturar de forma política, articuladora e criativa, o setor musical do Governo Federal.
Assim nasce a Rede de Música Brasil, que começou a ser delineada no início deste ano, em Recife, como parte do evento
Porto Musical. As discussões tiveram continuidade na
Feira de Música Brasil, no mês passado em Fortaleza. A primeira reunião do conselho aconteceu na Pré Conferencia Livre de Musica, realizada recentemente no
Festival Porão do Rock em Brasília.
Sobre o Conselho e a diversidade musical que compõe o Hip Hop, uma forte linguagem da rede CUFA,
Linha Dura, coordenador estadual da CUFA Mato Grosso e membro representante no conselho afirma que: “Pode até parecer pouco, mas não é, significa que querendo ou não existe alguém do RAP ocupando espaço no meio de outros segmentos”, diz o conselheiro.
Além da CUFA, Abrafin e CFE, fazem parte ainda do conselho gestor da Rede a Associação Brasileira dos Empresários Artísticos (ABEART), Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD), Associação Brasileira dos Editores de Música (ABEM), Associação Brasileira de Editoras Reunidas (ABER), Associação Brasileira das Rádios Públicas do Brasil (Arpub), Fórum Nacional da Música (FNM) Casas Associadas e a organização Brasil, Musica e Artes (BMA).